Um jovem de 20 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas no final da tarde de quarta-feira (16), em Birigui (SP), ao ser flagrado com aproximadamente 2 quilos de maconha. A prisão foi feita por equipe do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), que durante patrulhamento pelo bairro Jardim Paraíso, viu o investigado na rua Maria Josefá Almendro Alves.

Ele estaria na frente de uma residência que seria ponto de tráfico de drogas, segundo denúncias anônimas, e ao ver a viatura, passou a caminhar apressadamente em direção ao portão. Diante da suspeita ele foi abordado, revistado e estaria de posse de três porções de maconha e um celular. Questionado se haveria mais drogas dentro da casa, ele teria respondido que sim.

Mais droga

Em busca no imóvel, os policiais encontraram três tijolos de maconha em um dos quartos, junto com um rolo de plástico filme, um ralador, duas balanças de precisão e R$ 30,00 em dinheiro. Ainda de acordo com a polícia, no quarto também havia uma sacola com pinos plásticos usados para fracionar entorpecentes e três pedras de cocaína.

Nesse quarto não havia mobília, de acordo com a polícia, e o investigado teria revelado que o havia alugado há cerca de quatro meses, especialmente para comercializar drogas. O jovem teria dito inclusive que comprava o entorpecente em Araçatuba para revender em Birigui. 

Negou

Já na delegacia, ele alegou que momentos antes da chegada da polícia um amigo que seria entregador de lanches teria aparecido na casa dele e pedido para deixar uma mochila para que guardasse, pois teria brigado com a mulher.

Como esse suposto amigo teria dito que voltaria depois de 15 minutos para pegar a mochila, ele concordou em guardá-la, imaginando que nela haveria roupas. Porém, assim que esse suposto amigo deixou o local os policiais apareceram procurando por ele e teriam entrado na casa dele, sem autorização, vindo a localizar as drogas.

Por fim, disse que estaria acompanhado de uma irmã de 12 anos, que é usuário de cocaína e maconha e estaria residindo nesse imóvel havia 5 meses. Apesar dos argumentos, o delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela manutenção da prisão e após ser ouvido o investigado permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.