Dez mil, 120 crianças e adolescentes foram adotadas no Brasil no período entre maio de 2015 até o último dia 5 de maio deste ano.

Números do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, revelam, ainda, que, no último dia 5 de maio, havia cinco mil e 26 crianças disponíveis para adoção e 34 mil, 443 pessoas na fila de adoção.

Os dados constam do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento e foram divulgados nesta segunda-feira, 25 de maio, data em que é celebrado o Dia Nacional da Adoção.

Uma análise dos registros mostra que, à medida que a idade aumenta, o número de adoções diminui.

Das 10 mil, 120 crianças e adolescentes que ganharam uma nova família entre 2015 e 2020, 5 mil, 204, ou sejam 51% delas, foram crianças de até 3 anos completos e 2.690, o que representa 27%, foram crianças de 4 até 7 anos.

15 em cada 100, o que dá um MIL, 567, crianças adotadas tinham entre 8 e 11 anos; e apenas 649, ou seja, 6% delas, tinham mais de 12 anos.

Uma das conclusões, do detalhado estudo divulgado pelo CNJ, é que existe um elevado número de crianças/adolescentes disponíveis para adoção e ainda não vinculados a nenhum pretendente, mesmo, em números brutos, havendo cerca de 21 pretendentes aptos à adoção para cada criança disponível.

Isso acontece principalmente porque menos de meio por cento dos pretendentes declaram aceitar adotar adolescentes, apesar de eles representarem 77% do total de crianças e adolescentes que precisam de um novo lar.

Para marcar o Dia Nacional da Adoção e chamar a atenção para o assunto, o CNJ organizou diversas ações na internet.

Uma delas é o twittaço nas redes sociais usando a hastag “AdotarÉAmor”.