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Jovem acusada de vender perfumes falsificados vai responder em liberdade
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Publicado em 28/06/2021

A vendedora de 33 anos que foi presa na última sexta-feira (25) em Birigui (SP) acusada de vender perfumes falsificados, foi colocada em liberdade na manhã de sábado (27), em audiência de custódia.

De acordo com os advogados Milton Lima e Nathaly Lima, embora o flagrante tenha sido formalmente legal, não há elementos que justifiquem a decretação da prisão preventiva. “Esperamos agora, no curso do processo provar a inocência da jovem, vez que ela se encontra em uma condição putativa. Não conhecia a origem dos perfumes e por conseguinte a suposta falsificação”, argumentam.

Os advogados explicam que o juiz plantonista da Comarca de Araçatuba acolheu o pedido da defesa, e considerando as circunstâncias judiciais da investigada, não vislumbrou a necessidade da manutenção da prisão cautelar, concedendo liberdade provisória a jovem.

“Sendo assim, a prisão cautelar não se mostra necessária e útil ao processo, evidenciando-se adequada a concessão de liberdade provisória mediante a aplicação das cautelares diversas da prisão”, cita na decisão.

A vendedora foi presa pelo Polícia Civil em cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça de Limeira. A ação é um desdobramento da Operação Água de Cheiro, deflagrada no dia 8 deste mês, em Limeira, onde foi descoberto um laboratório que seria utilizado na falsificação de perfumes importados de diversas marcas.

Na ocasião foi preso o homem apontado com proprietário da empresa, a companheira dele e outras quatro pessoas.

Birigui

Durante as buscas na loja da investigada foram encontradas várias caixas com perfumes que seriam falsificados de marcas como 212 VIP, Polo Sport, Cood Girl, Gabriela Sabatini, Ferrari, Fantasy, Animale, Joop!, Diesel, Allure, Tommu Girl e Angel.

De acordo com a polícia, a vendedora relarou que comprava kits com seis perfumes cada de um morador em Limeira e análise preliminar apontou que os produtos encontrados na loja são semelhantes aos fabricados pela empresa investigada, por isso foi feita a apreensão.

No local havia outros cosméticos que não foram apreendidos por não fazer parte da investigação, mas serão investigados posteriormente. O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante por receptação qualificada.

Como a pena nesse caso varia de 3 a 8 anos e multa, não houve direito a fiança na fase policial, mas ela obteve o direito a responder em liberdade na Justiça.

 

 
Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba
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