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Médico pode ter trabalhado irregularmente no pronto-socorro de Birigui
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Publicado em 01/07/2021

Um médico que não tem registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) do Estado de São Paulo pode ter prestado serviço irregularmente no pronto-socorro de Birigui.

A suspeita foi alvo de questionamento feito pelo vereador André Luís Moimas Grosso (PSDB), o André Fermino, durante a sessão da Câmara de terça-feira (29). Ele teve um requerimento aprovado no qual questiona a administração municipal se o médico Leonardo Pinto de Oliveira fez ou faz parte do corpo médico do pronto-socorro municipal.

No mesmo pedido, o parlamentar solicita que a Prefeitura apresente a relação dos plantões realizados por ele e que seja anexada a certidão de validade do registro dele no CRM (Conselho Regional de Medicina).

Suspenso

De acordo com o vereador, a denúncia recebida por ele é de que o médico teve o CRM no Estado Amapá suspenso por ordem judicial total e teria um segundo no Mato Grosso, mas não tem registro em São Paulo.

“Então, eu fiz esse requerimento para saber se esse médico realmente prestou serviço no pronto-socorro municipal sem o seu CRM. Já não bastasse tudo o que vem acontecendo, agora a gente ter médico atendendo sem ter CRM em Birigui”, argumentou.

Sem CRM

A reportagem encaminhou e-mail ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina) pedindo informações a respeito desse médico e o órgão confirmou que ele não possui registro para atuar no Estado de São Paulo.

Hojemais Araçatuba já havia recebido denúncia a respeito desse profissional no final de semana. Na segunda-feira foi encaminhado e-mail à Prefeitura de Birigui questionando se ele presta serviço no pronto-socorro municipal, por meio de contrato terceirizado pelo Isma (Instituto São Miguel Arcanjo) ou se já prestou serviço no município, mas até a tarde desta quarta-feira não houve resposta.

Investigação

Na Câmara de Birigui há uma CP (Comissão Processante) em andamento para apurar a atuação do prefeito Leandro Maffeis (PSL) no comando do pronto-socorro municipal.

A investigação teve início após representação feita ao Legislativo questionando a qualidade do serviço prestado empresa Isma, que é responsável pelo médicos do pronto-socorro desde o início de fevereiro.

O contrato emergencial é válido por 180 dias, portanto, estaria próximo do fim.

 

 
Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba
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