Um jovem de 27 anos, morador no bairro Dom Pedro, em Birigui (SP), foi preso nesta quinta-feira (18) pela Polícia Militar, acusado de tráfico de drogas. Segundo a polícia, ele foi visto dispensando pinos com cocaína.

O flagrante foi feito no final da manhã, por equipe da Força Tática que realizava patrulhamento pelo bairro São Braz e tinha conhecimento da existência de um ponto de drogas na rua Francisco Peres Marques.

Chegando nessa casa, os policiais viram o acusado no portão e outro desconhecido sobre uma moto na calçada, rente ao portão. Segundo a polícia, ao ver a viatura essa pessoa deixou o local, enquanto o investigado correu pelo corredor para os fundos do imóvel.

Cocaína

De acordo com os policiais, ele segurava algo na mão direita, por isso um dos policiais desceu da viatura e conseguiu abordá-lo quando retornava dos fundos do imóvel. O jovem não trazia nada de irregular, mas nos fundos da casa há um terreno baldio, onde havia 13 pinos com cocaína próximos ao muro.

Segundo a polícia, o investigado negou a posse da droga e alegou não ser usuário, muito menos traficante, mas é irmão da pessoa que seria a responsável pelo ponto de venda de drogas que funcionaria no local, segundo a denúncia.

Negou

O irmão dele estava no interior da residência e também não tinha nada de ilícito, por isso não foi conduzido à delegacia. Os dois alegaram que não moram na residência, que seria moradia dos pais deles.

O acusado de ter dispensado a droga foi apresentado na delegacia, onde alegou que atualmente trabalhar como operador de máquina de contrapiso e que recebe R$ 150,00 por dia trabalhado.

Disse ainda que após deixar as filhas na escola, passou na casa da mãe dele para visitá-la e foi surpreendido na cozinha, com a entrada sem autorização de policiais militares. Ele negou que estivesse no portão e ter corrido para os fundos ou jogado algo no terreno nos fundos do imóvel.

Apesar da versão, ele teve a prisão confirmada pelo delegado que presidiu o flagrante. O acusado alegou que a abordagem foi filmada, mas o familiar não aceitou apresentar o celular para perícia, alegando que posteriormente apresentaria o vídeo.