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Jovem é presa após furtar celular e tentar se passar por adolescente em Birigui
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Publicado em 18/01/2022

Uma jovem de 19 anos foi presa nesta segunda-feira (17) em Birigui (SP), acusada de furtar o celular de uma mulher em um supermercado da cidade. Ela também responderá pelo crime de falsa identidade, pois ao ser detida tentou se passar por uma adolescente.

Segundo a polícia, a vítima é uma mulher de 27 anos, que ao ser atendida por policiais militares, informou que fazia compras em um supermercado na rua João Galo. De acordo com ela, uma mulher esbarrou nela por trás, pediu desculpas e seguiu andando.

Instantes depois, a vítima percebeu que a mulher havia pego o celular dela, pediu ajuda dos seguranças do mercado e de populares, que conseguiram deter a investigada já nas proximidades da praça James Mellor, onde funcionava o antigo Paço Municipal.

Ainda de acordo com o que foi divulgado, ela estava com o celular Xiaomi Mia3, pertencente à vítima.

Identidade falsa

Ao ser abordada, a jovem se identificou, informou um suposto nome da mãe dela e alegou ter nascido em 14 de julho de 2005, ou seja, teria 16 anos.

Ela foi levada para a delegacia, onde ao ser ouvida na presença do delegado Eduardo Lima de Paula, passou a mudar alguns dos dados pessoais, mas nenhum deles era possível confirmar nos sistemas policiais.

E-mail

Em vistoria na bolsa da investigada foi encontrado um pedaço de papel com um endereço de e-mail. Novas pesquisas foram feitas pelo e-mail encontrado, o que possibilitou localizar a verdadeira identidade da jovem, que é nascida em 11 de dezembro de 2002.

Por meio do Lead (Sistema de Legitimação à Distância), as digitais colhidas da investigada foram encaminhadas à central do IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt).

Ao serem confrontadas com o banco de dados do Afis (Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais), foi possível confirmar que a jovem é realmente a pessoa cujo nome constava no e-mail encontrado.

Sem fiança

Diante da confirmação da identidade, o delegado decidiu pela prisão em flagrante da acusada por furto e também por falsa identidade. Como a soma das penas ultrapassa os 4 anos de prisão, não foi arbitrada fiança e ela ficou à disposição da Justiça.

O celular recuperado foi devolvido à vítima.

 

 
Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba
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