Câmara
Diante da medida, a Prefeitura informou à Justiça que encaminhou projeto de lei à Câmara para correção da situação. A propositura foi para votação na sessão de 4 de maio de 2021, mas teve pedido de adiamento por 42 dias. No dia 31 de maio, o Executivo recorreu ao Judiciário, informando sobre o adiamento da votação no Legislativo.
No dia 15 de junho, com a ação já em andamento, a matéria do Executivo foi rejeitada por unanimidade entre os vereadores presentes, no total de 12 votos. O presidente da Casa, Cesar Pantarotto Junior (PSD), não vota nesse tipo de propositura. Estavam ausentes na reunião Osterlaine Henriques Alves, a Drª Osterlaine (DEM) e Paulo Sergio de Oliveira, o Paulinho do Posto (Avante).
Embora a suspensão do benefício tenha sido evitada na época, os parlamentares explicaram que poderia ser uma garantia momentânea, uma vez que havia inquérito civil instaurado no MP para apurar o pagamento considerado indevido.
Procedente
Inicialmente foi expedida liminar judicial solicitando informações à Câmara Municipal. Agora, o acórdão, assinado pelo relator Matheus Fontes, foi favorável ao pedido da Prefeitura e isenta os beneficiários da devolução dos valores.
“Ressalvo que, por razões de segurança jurídica, os valores recebidos a título de vale-alimentação pelos servidores inativos e pensionistas do município de Birigui e do Instituto de Previdência do Município de Birigui - Biriguiprev até a data deste julgamento são irrepetíveis, pois constituem verbas de natureza alimentar e recepcionadas de boa-fé”, escreveu.
Questionada se irá recorrer da decisão, a Câmara informou que encaminhará a demanda ao setor jurídico da Casa “para análise das possíveis e/ou cabíveis providências”.