Um menino de 9 anos morreu na manhã deste domingo (29), em Birigui (SP), após ajudar a avó dele a varrer a frente de casa, no bairro Cidade Jardim. Ele chegou a ser levado para o pronto-socorro, mas não sobreviveu.

O boletim de ocorrência comunicando o óbito foi registrado pelo padrasto dele, que tem 47 anos. Ele contou à polícia que o enteado dele vinha apresentando quadro de convulsões intermitentes há algum tempo.

De acordo com ele, a primeira convulsão teria ocorrido em 5 de dezembro do ano passado, e no mesmo mês ele teve outra crise. Em fevereiro foi registrada mais uma convulsão, outra em março e a mais recente havia ocorrido em maio.

Desde então a criança havia passado por médicos particulares, havia sido submetida a exames, mas até então não havia sido identificada a causa das convulsões.

Varrendo

Ainda de acordo com o padrasto, o enteado dele passou a noite na casa da mãe dele, que seria avó do menino e na manhã deste domingo ele e a avó dele foram varrer a frente da casa juntos.

Por volta das 10h eles teriam decidido ir ao mercado e o menino teria entrado primeiro na casa, enquanto a avó dele permaneceu juntando as folhas que eles haviam varrido. Como a criança estava demorando para voltar, a mulher decidiu ir à procura dela e a encontrou caída no chão do quarto.

O resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado e antes mesmo que a equipe chegasse o padrasto do menino teria iniciado as manobras de ressuscitação. Ele contou à polícia que os bombeiros levaram o enteado dele ao pronto-socorro aparentemente com vida, mas ele não sobreviveu e o médico plantonista não teria atestado o óbito.

Polícia Militar

Entretanto, a reportagem apurou que por volta das 13h a Polícia Militar procurou a delegacia para informar sobre a morte de uma criança do sexo masculino, de 9 anos de idade.

Segundo o que foi informado pela PM, o menino estava no pronto-socorro e a causa da morte teria sido parada cardiorrespiratória. Foi informado ainda que o menino não apresentava ferimentos e que o médico havia atestado o óbito.

Diante da divergência, o delegado que presidiu a ocorrência decidiu por emitir a requisição para realização de exame necroscópico no IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba. O caso será investigado.