A Polícia Civil de Birigui (SP) apreendeu a carabina .44-40 Winchester usada para atirar em Mirlene Gonçalves e no companheiro dela, Robson Leandro Fioroto, assassinados na noite do último sábado (9).

A arma foi apresentada na delegacia nesta terça-feira (12) pelo advogado que representa o acusado, logo após ser dado cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara Criminal de Birigui.

Em depoimento, após confessar a autoria do crime alegando legítima defesa, o investigado disse que havia jogado a arma em um rio, versão que não convenceu a polícia.

De acordo com o delegado Eduardo Lima de Paula, responsável pela investigação, antes do término do registro da captura, ele conversou com o advogado, que posteriormente retornou apresentando a arma e mais quatro cartuchos do mesmo calibre.

Sem numeração

Ainda segundo o que foi divulgado, o acusado alegou que possuía a carabina havia cerca de um ano, quando a trocou por um aparelho de som com um desconhecido. Ele confessou que não possuía registro do armamento.

Segundo o delegado, a arma tem numeração, mas ela está parcialmente ilegível devido ao tratamento feito no corpo da espingarda, que foi pintada azul. “Vamos aguardar a perícia fazer a revelação completa com o uso de equipamento e reagentes adequados”, explica.

A polícia também fotografou o carro usado na fuga do local dos crimes, um GM Ômega. A investigação prosseguirá.