A Polícia Civil de Birigui (SP) recuperou na tarde desta quarta-feira (20), a moto de um entregador, que havia sido furtada no último dia 3, na frente do estabelecimento onde ele trabalha. A própria vítima conseguiu ajudar na recuperação do veículo, após ver o anúncio de venda nas redes sociais.

Ao registrar o boletim de ocorrência do furto, o entregador, que tem 41 anos, disse à polícia que deixou a Honda Titan 125 estacionada na frente do restaurante instalado na avenida Antônio da Silva Nunes. Quando saiu para realizar uma entrega, percebeu que ela havia sido furtada. A vítima contou que havia deixado a chave no contato e que o crime teria ocorrido entre as 10h e as 11h.

Venda

Na tarde de hoje o entregador procurou a delegacia relatando ter visto um anúncio em redes sociais de uma moto vermelha como “NP” (não faz documentação), que parecia ser a dele.

A vítima demonstrou interesse em ver a moto para comprar, perguntou onde ela estaria e foi ao local, uma oficina no bairro Portal da Pérola 2. O entregador notou que o veículo estava com outra placa, mas encontrou outros detalhes que compravam ser a moto dele.

Uma equipe de investigação chefiada pelo delegado Eduardo Lima de Paula foi até à oficina, onde o proprietário do estabelecimento informou que um cliente teria deixado a moto para vender e desconhecia que se tratava de produto de crime.

Receptação

Ao ser informado por telefone sobre a presença da polícia, o vendedor alegou que estava trabalhando e não poderia deixar o serviço. Foi constatado que a moto estava com a numeração de chassi pinada, assim como a do motor, porém, os cinco primeiros caracteres conferiam com o veículo da vítima.

O delegado determinou a apreensão da moto para posterior realização de perícia e em pesquisas nos sistemas policiais identificou a pessoa que anunciou a venda da moto. Uma foto do acusado foi apresentada ao entregador, que o reconheceu como sendo a pessoa que estava oferecendo o veículo nas redes sociais.

Um inquérito será instaurado e ele será indiciado por receptação qualificada, pois a polícia entende que o investigado sabia que se tratava de produto de crime e estava oferecendo para venda em redes sociais.