Um homem de 42 anos foi preso na tarde de quinta-feira (6), em Birigui (SP), acusado de furtar duas carteiras que estavam dentro da bolsa e o celular de uma vendedora que trabalha em uma loja de purificadores de água. Ele foi identificado ao usar o cartão de crédito da vítima em uma padaria e confessou o crime.

A vendedora, que tem 40 anos, contou à polícia que é supervisora de vendas na loja e tem uma mesa na parte do fundo do prédio. Ela contou que durante o atendimento a um cliente, precisou se ausentar para ir ao estoque.

Ela deixou a bolsa ao lado de uma impressora na mesa dela, junto com o celular da loja. Quando voltou, menos de um minuto depois, notou que o celular havia sido furtado. Ao conferir a bolsa descobriu que duas carteiras também haviam sido levadas. Em uma delas estavam cartões bancários e na outra documentos pessoais dela.

Padaria

Momentos depois do crime, a vítima recebeu mensagem no celular dela, informando sobre uma compra no valor de R$ 8,50 que havia sido feita com um cartão dela, em uma padaria da cidade. Ela imediatamente fez contato com funcionários dessa padaria, que confirmaram que um homem havia feito uso do cartão momentos antes.

A Polícia Militar foi comunicada, enviou uma equipe para a padaria e populares informaram que o nome do investigado, que mora na rua São Paulo, próximo do estabelecimento. Os policiais o encontraram na frente da casa dele e o reconheceram com pessoa já detida anteriormente por furtos.

Segundo a polícia, ele confessou o furto e levou os policiais até à rua Belmonte com a rua Anhanguera, onde havia deixado as duas carteiras e os documentos pessoais da vendedora. O cartão utilizado na compra não foi localizado, assim como o celular furtado. Ele alegou que havia trocado o aparelho por drogas.

Preso

Apresentado no plantão policial, o investigado optou por permanecer em silêncio, mas teve a prisão confirmada pelo delegado Eduardo Lima de Paula, que presidiu a ocorrência. Foi constatado que ele havia sido preso no dia 31 de julho por um furto em um supermercado e respondia em liberdade.

“A sua prisão na data de hoje demonstra que ele quebrou as medidas cautelares anteriormente estabelecidas e que apenas a prisão poderá ser meio suficientemente hábil para assegurar a aplicação da lei penal e garantir a ordem pública”, consta no despacho do delegado, que representou pela conversão da prisão em preventiva.

Indiciado por furto, o acusado permaneceu à disposição da Justiça.