Um jovem de 19 anos foi preso nesta terça-feira (30) pela Polícia Militar, em Birigui (SP), acusado de furto de energia elétrica por meio de ligação clandestina na casa onde mora. O investigado reside no bairro Thereza Maria Barbieri e a polícia foi até à casa dele devido a informações recebidas pelo disque denúncia, de que os moradores neste imóvel estariam comercializando entorpecentes.

Os responsáveis pelo comércio ilegal, segundo a denúncia, seria o jovem e o pai dele, de 42 anos, que foram encontrados no local durante a diligência. Ao serem questionados, os dois negaram qualquer ação criminosa. Eles foram revistados e não traziam nada de irregular. Segundo a polícia, o pai autorizou que o acesso ao celular dele para consultar o número do registro (Imei), mas o filho teria recusado, alegando que haveria algo comprometedor no aparelho.

Drogas

Ainda de acordo com a polícia, o jovem teria afirmado que estaria comercializando drogas na casa, mas que havia dispensado o entorpecente no vaso sanitário ao perceber a chegada dos policiais. Com autorização, foi realizada busca no imóvel e encontrado R$ 345,25 em dinheiro e uma porção de maconha. Também foram localizados outros dois celulares que foram recolhidos para perícia.

Ainda durante vistoria no imóvel, os policiais notaram que havia cabos instalados de forma aparentemente irregular no relógio de energia na frente da casa, indicando que o fornecimento havia sido cortado, mas haveria uma ligação direta. Segundo a polícia, os moradores teriam confirmado que a energia havia sido cortada por falta de pagamento, por isso, o local foi preservado para presença da perícia e análise de equipe da CPFL Paulista.

Preso

Como ficou configurado o furto de energia mediante fraude, os dois moradores foram apresentados no plantão policial, junto com os objetos apreendidos. O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante do jovem pelo furto de energia, pois ele teria assumido a autoria da ligação clandestina.

Como a pena em caso de condenação é superior a 4 anos de prisão, não foi arbitrada fiança e ele permaneceria à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia. Com relação à porção de maconha, o jovem alegou que seria para consumo próprio, não ficando evidenciado o crime de tráfico de drogas.