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Preços dos alimentos sobem com força durante a quarentena
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Publicado em 19/05/2020

Preços dos alimentos disparam na quarentena.

 

Destaque negativo para a cebola, com alta de 22 por cento. 

 

A batata ficou 13 por cento mais cara; e o leite subiu três por cento.

 

Os números aparecem na segunda mediação de maio do Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, apurado pela Fundação Getúlio Vargas.

 

No geral, o grupo alimentação registrou um aumento médio de preços de 0,71 por cento.

 

Um dos motivos pode ser a demanda maior por itens básicos, uma vez que quem tem ficado em casa se vê obrigado a cozinhar mais.

 

Por outro lado, essa alta foi compensada pelos gastos com transporte e educação, dois setores bastante afetados pela crise do coronavírus, que recuaram mais de dois por cento.

 

Eles foram puxados, por exemplo, pela redução de oito por cento no valor da gasolina, seja porque a demanda caiu, com o isolamento social, ou porque a crise derrubou a cotação do petróleo.

 

Na média do que subiu e do que desceu, o custo de vida do brasileiro ficou 0,53 por cento menor.

 

Vale destacar, porém, que enquanto a alta dos alimentos atinge todo a população, nem todo mundo se aproveita da baixa dos combustíveis, seja porque são pessoas que estão em casa ou usam o transporte público, por exemplo.

 

Ou seja, na prática, muito brasileiro não sentirá a redução do custo de vida.

 

A pesquisa ainda apontou pequenas quedas de preços nos setores de habitação e vestuário; e pequenas altas nos de saúde e comunicação.

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