Apontado como líder de uma suposta organização criminosa investigada por desvio de recursos da área da saúde, o médico anestesista Cleudson Garcia Montali é cidadão biriguiense desde 2016.
O título foi proposto pelo então vereador Gilmar Trecco Cavaca, o professor Gilmar, em 18 de maio de 2016, e aprovado em plenário na sessão do dia 24 do mesmo mês.
O projeto recebeu assinatura de todos os vereadores da legislatura, incluindo o atual prefeito de Birigui, Cristiano Salmeirão (PTB), e alguns vereadores que continuam na Casa legislativa: Valdemir Frederico, o Vadão da Farmácia; José Roberto Merino Garcia, o Paquinha; Leandro Moreira, Rogério Guilhen e Reginaldo Fernando Pereira.
Também assinaram a honraria José Fermino Grosso, Adauto Quirino Silva, Aparecida Sabotto, Hebe Cervelati, Josená Vitorino da Silva, Odair Rodrigues Fernandes, Osterlaine Henrique Alves, Paulo Roberto Bearari, Ricardo Kumazawa e Wlademir Antonio Zavanela.
O texto aprovado destaca que Cleudson Garcia Montali receberia o título de cidadão biriguiense “como reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados a nossa comunidade, na área da saúde desde sua vinda para nossa região”.
O diploma foi entregue em sessão ordinária com espaço solene no dia 14 de junho de 2016, conforme registros em reportagem no site oficial da Câmara e também na página do órgão no Facebook .
As despesas foram pagas com o orçamento da Casa.
Biografia
De acordo com anexo ao projeto, Cleudson Garcia Montali nasceu em 16 de setembro de 1974. Viveu até o início da juventude na cidade de Agudos (onde também recebeu título de cidadão emérito) e formou-se em medicina em 1998, na Universidade Federal de Uberlândia (MG). Especializou-se em anestesiologia na FMTM (Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro) e recebeu o título em 2001.
Mudou-se para a região, em 2002, quando começou a trabalhar como anesteologista na Santa Casa de Penápolis e Hospital Luis Valente de Penápolis, onde permaneceu até meados de 2005. Neste mesmo período, ingressou como cooperado da Unimed de Penápolis, onde foi eleito, por dois mandatos, presidente da APM (Associação Paulista de Medicina) de Penápolis. Foi diretor técnico e diretor clínico do Hospital Espírita João Marckesi de Penápolis, quando também trabalhou como clínico-geral. No mesmo período, foi diretor técnico do Cisa (Consórcio Intermunicipal de Saúde de Penápolis) e passou em concurso público estadual para atuar como anestesista no Hospital de Promissão. Trabalhou também como anestesista e foi chefe do Centro Cirúrgico e Plantonista da UTI na Santa Casa de Lins.
Em meados de 2005, mudou-se para Birigui, onde ainda mantém endereço. No município, trabalhou na Santa Casa de Misericórdia como anestesista, bem como em hospital e clínica particulares.
Cargos que ocupou na região até 2016, conforme projeto aprovado na Câmara: